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Corria o ano de 1882 quando o Fluvial alugou o espaço na Avenida Diogo Leite, em Vila Nova de Gaia, que servia, entre outras coisas, como armazém às embarcações de remo.

Pelas 16H30 do dia 22 de Agosto de 1932 deu-se uma tragédia: a derrocada do Posto Náutico. O prédio vizinho desabou sobre o edifício do Fluvial, arrastando paredes, cabines, balneários, esmagando a maioria das embarcações e destruindo-o completamente. O Fiel e remador Laureano Barrosa, os únicos que lá se encontravam, com muita sorte escaparam.

Valeram ao Fluvial a Associação de Futebol do Porto, a Associação de Futebol de Lisboa e o Clube Naval de Lisboa que organizaram um jogo de futebol com o objectivo de angariar fundos para a reconstrução do edifício.

Só a 14 de Novembro de 1948 o Posto Náutico viria a ser inaugurado, tal como o conhecemos hoje, e em ambiente de grande festa. Foguetes, música, sol e remos ao alto em continência a quem chegava.

O Posto Náutico foi alvo de intervenções, iniciadas em Dezembro 2019 e concluídas no final de Março deste ano, nas fachadas exteriores (frontal e posterior), com objectivo de reabilitar e conservar as mesmas a nível estético e funcional. Foi realizada uma limpeza com água a jacto, com remoção de ocos, tratamento de fissuras e armaduras expostas e vários emassamentos necessários para regularização. Procedeu-se também à aplicação de acabamentos finais, de acordo com as zonas, desde  tinta para o exterior, solução ‘cappotto‘ e solução de reboco armado com revestimento acrílico. Foram também efectuados trabalhos de menor dimensão tais como a substituição de cerâmicos das varandas, aplicação de rodapés, pintura de tubos de queda e guardas, pintura de portas e caixilharias de madeira, aplicação de rufos, entre outros.