Destaques

Este início de época como tem corrido?

O início de época foi marcado pelas competições de mar, que na verdade ainda fazem parte do calendário da época anterior. Tivemos o campeonato nacional de Beach Sprint e ainda cinco atletas participaram no Europeu de Remo de Mar, na Turquia.

O remo de mar é uma vertente da nossa modalidade que tem vindo a crescer e está a ser uma aposta da federação de remo. Penso que, com o tempo, esta vertente terá um lugar no nosso clube tal como o remo de pista. De resto, os atletas voltam a entrar na rotina dos treinos, aulas/empregos, família e começamos a preparação de base que assume a sua importância para a fase competitiva.

Quais os principais objetivos para o remo fluvialista esta época?

Um dos principais objetivos será aumentar o nº de atletas de formação para construirmos a base da equipa de competição júnior e sénior, no futuro. Em termos desportivos, e no que a minha tarefa no clube está mais direcionada, será desenvolver e consolidar a qualidade competitiva das nossas equipas seniores e lutar mais uma vez pelos principais títulos nos campeonatos nacionais.

Há algum foco em particular em determinadas provas, escalões ou barcos?

Os campeonatos nacionais serão sempre as competições principais para o Fluvial. E, obviamente, que o nosso apoio aos atletas de alta competição e os que desejam seguir o caminho do alto rendimento será a prioridade. Neste momento, temos um atleta com fortes possibilidades de se qualificar para os próximos JO e, de momento, ele é a referência/fasquia da nossa equipa. E, como todos anos, procuramos os títulos nacionais e os troféus inerentes às provas principais do 8+M, 1xM e 4xF. Obviamente, queremos manter o nosso título do 8+Feminino que conquistámos este ano após mais de 20 anos sem o conseguirmos.

Quais consideras serem os pontos fortes da equipa neste momento?

A experiência e a maturidade dos elementos que a compõem a equipa acabam por tornar a integração dos mais jovens/menos experientes mais facilitada. Este espírito da equipa fluvialista já vem de trás, mas mantém-se alimentado por todos os que estão e que passam aos que chegam e que fica mesmo nos que, por diversas razões, partem. É este sentido de equipa que procuro promover e que nos fortalece e nos torna uma unidade sólida, única e pronta para qualquer desafio que surja no caminho que nos propomos a percorrer.

Qual é o espírito do grupo de atletas nesta fase inicial da época?

Determinados a trabalhar e a melhorar a nossa performance.

Que desafios temos de enfrentar para o crescimento do Remo no clube? 

Um dos pontos prementes é sem dúvida a mudança da nossa localização para jusante do rio para melhorarmos a qualidade do plano de água e, consequentemente, a qualidade e segurança do treino. 

Que papel gostavas que o Fluvial assumisse no panorama nacional da modalidade?

Um papel de referência como o clube num todo.

Que mensagem gostarias de deixar aos atletas e à família fluvialista?

Que aproveitem este meio desportivo ao máximo. É um meio privilegiado de aprendizagem para a vida pessoal, profissional e social. E que a família seja o pilar importante no suporte dos atletas na sua vida desportiva e que juntos conseguimos fazer mais e melhor. Deixo a mensagem que reforço e que defendo diariamente junto dos atletas de que o desporto faz parte da formação integral do ser humano.